O CONSERV acaba de fechar sete novos contratos com grandes e médios produtores rurais do Maranhão para manter a vegetação nativa que poderia ser legalmente desmatada em suas propriedades. Ao todo, são mais de 3 mil hectares protegidos no estado pelo mecanismo, evitando a emissão de 200.603 toneladas de carbono equivalente.
A iniciativa já atuava em Mato Grosso e no Pará e chega a 32 contratos, somando mais de 27 mil hectares protegidos. Nesta nova fase da iniciativa, a meta é contratar mais 7 mil hectares de áreas de ativo até o final do ano de 2025 nos estados de Mato Grosso e do Maranhão.
O CONSERV é uma iniciativa do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia). Nesta segunda fase, com o escopo de ampliar os benefícios deste mecanismo, o CONSERV vem sendo executado em parceria com a Produzindo Certo e o Instituto PCI (Produzir, Conservar e Incluir), com apoio do SCF (Soft Commodities Fórum) e Abiove.
Paulo Rickli, um dos novos produtores rurais que aderiram à iniciativa, está no Maranhão há 30 anos. Afetado pelos incêndios do ano passado, o produtor pretende usar a remuneração do projeto para criar medidas de prevenção e controle de incêndio, além de plantar espécies florestais em outras áreas de sua propriedade.
“Já tínhamos interesse em conservar as nossas matas e achamos a proposta do Conserv muito boa. Essa verba nos ajudará a manter a mata, fazer aceiros para evitar o fogo, combater incêndios e florestar a beira da lavoura”, detalha o produtor.
Para mais informações acessar:
https://ipam.org.br/conserv-protege-mais-de-3-mil-hectares-de-vegetacao-nativa-no-maranhao/
ou entrar em contato com Isabela Pires do IPAM (isabela.pires@ipam.org.br).
